Um Chamado ao Amor.
Introdução
O amor é uma força transcendental que permeia as páginas da Bíblia e os princípios fundamentais consagrados na Constituição. Quando se trata de filhos atípicos, como os autistas, é necessário examinar mais de perto o papel crucial dos pais no cumprimento desse dever. Nesta dissertação, exploraremos o que a Bíblia e a Constituição nos ensinam sobre o dever materno em relação a um filho atípico, e como a falta desse amor viola os direitos fundamentais consagrados tanto nas Escrituras quanto na legislação.
1 - O Amor Materno na Bíblia
A Bíblia nos apresenta exemplos marcantes do amor materno, que refletem o próprio amor de Deus. Em Provérbios 31:15, lemos: "Ela se levanta, também, de noite, e dá comida à sua casa, e a tarefa às suas servas." Essa passagem destaca a dedicação e o cuidado materno, que inclui o fornecimento das necessidades básicas da família, incluindo os cuidados especiais que uma criança atípica pode necessitar. Além disso, em Tito 2:4-5, as mães são instruídas a amar e cuidar de seus filhos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada.
2 - O amor Paterno na Bíblia
O amor paterno, à luz da Bíblia, é exemplificado de várias maneiras. Por exemplo, em Lucas 15:20, a Parábola do Filho Pródigo ilustra o amor incondicional do pai, que recebe seu filho de volta com alegria, apesar de seus erros. Além disso, em Efésios 6:4, os pais são encorajados a não provocar seus filhos à ira, mas a criá-los com disciplina e instrução cristã. Em muitos outros versículos, como Provérbios 22:6, a importância de guiar os filhos no caminho certo é enfatizada. Em resumo, o amor paterno na Bíblia envolve cuidado, disciplina, orientação e perdão.
3 - Os Direitos da Criança Atípica na Constituição
A Constituição garante direitos fundamentais a todas as pessoas, independentemente de sua condição. Artigos como o Artigo 5º, que estabelece que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", e o Artigo 227, que afirma que "é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à vida", garantem os direitos das crianças atípicas, incluindo o direito à igualdade, à vida e à proteção contra qualquer forma de discriminação.
4 - A Ausência de Amor para com o Filho Atípico
Quando os pais não ama ou negligencia um filho atípico, falham em cumprir seu dever, conforme prescrito pela Bíblia e pela Constituição. Essa falta de amor pode ser considerada uma violação dos direitos da criança, garantidos pelos princípios bíblicos e pelas leis constitucionais. Além disso, a negligência emocional e física pode ser entendida como uma forma de violência contra a criança, infringindo seus direitos fundamentais à vida, à saúde e ao bem-estar.
5 - As Ramificações Legais e Morais
É crucial que a sociedade reconheça e condene tais comportamentos, garantindo que os pais atípicas recebam o apoio e os recursos de que necessitam para cumprir seu dever maternal de forma adequada. Isso inclui a oferta de assistência médica, terapêutica e educacional adequada para crianças atípicas, bem como programas de apoio e orientação para as famílias. Além disso, a conscientização e a educação sobre as necessidades e potenciais das crianças atípicas são essenciais para promover uma cultura de inclusão e respeito.
Conclusão
À luz dos ensinamentos da Bíblia e da Constituição, o dever de TODA família para com um filho atípico é claro: amá-lo, protegê-lo e cuidar dele com todo o seu coração e alma. Quando esse amor é ausente, TODA sociedade falha em proteger os direitos e o bem-estar das crianças atípicas. Que possamos todos nos esforçar para promover um ambiente de amor, compaixão e aceitação, onde todas as crianças, independentemente de suas diferenças, possam florescer e prosperar, conforme estabelecido pelos princípios bíblicos e constitucionais.
Por; Pr. Carlos Ferreira
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