Versículo do Dia


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Quem errou? Pai ou filho?


Texto Áureo:  Lc 15.18,22

Introdução:
Ao perguntar em uma sala de bate papo o que as pessoas pensam sobre filho, obtive a seguinte resposta.
 - Filho é uma dádiva de Deus, isso eu não tenho dúvida. Que frase linda. Triste é saber que alguns não conseguem perceber o grau do seu dever, agora com a Dádiva, pois achar uma criança linda é normal, afinal é um bebê e geralmente, são todos lindos.
Exibimos os bebês, chamamos a atenção de todos com os mesmos. Alguns fazem questão de dizer, puxou a mamãe, papai. O que me entristece, em parte. Muito me alegra é poder orar para que está criança não seja como estes pais, que quando criança, ou até os cinco anos de idade são pais e agora, quando está “dádiva” está descobrindo a si, já não tem os pais com a mesma presença quando a chamou de “dádiva”, ou como deveria ter.

“Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;”
“Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;”

1 - O que despertou no filho pródigo o desejo de sair da presença do pai?
O texto nos apresenta a ambição do filho por sua parte na herança e também o seu desejo de sair da presença do pai externando a certeza do filho. Ainda assim, penso que neste caso não errou sozinho neste triste evento, considerando que seu pai poderia ser um tipo de pai chamado, Davi, que por não saber instruir seu filho Absalão o mesmo desejou seus bens ao ponto de desejar o próprio pai para assumir seu reinado.

2 - O que despertou no filho que ficou o desejo de não aceitar a volta do pródigo?
A tristeza do filho que fica é tamanha a ponto de não ter prazer na volta do que se foi e agora está de volta. E é isto o que devemos temer, tremer e pedir a Deus, para o dia em que me conceber a dádiva de um filho, junto a ela nos dê à sabedoria de instrui-lo(a) segundo Pv 22.6.
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”

Reflexão:
 O livro de II Sm 13-15 me ensina o que faz a ausência dos pais para com seus filhos. Primeiro vemos Amnom tomando sua própria irmã, Tamar, a força para si, driblando facilmente, seu próprio pai. (Davi) Mais tarde, vemos seu irmão Absalão, também com a mesma facilidade, tirar a vida do seu próprio irmão por ter tomado para si, sua irmã. Nestes mesmos capítulos do livro dos Reis, percebemos que por sete anos Davi foi indiferente, em momento algum foi até seu filho para uma conversa, ensinamento ou correção. Davi foi um grande homem de Deus, mas homem do lar não diria o mesmo. O livro de crônicas me da conta de que Davi tinha pelo menos vinte filhos os quais não o conhecera como pai, mas sim como rei. Bem como  relatada o filho que ficou no livro de Lc 15.29. O que me ajuda a pensar que este pode ter sido como Davi.

“Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos;”

3 - O que despertou no pai o desejo de receber seu filho de volta?
No mesmo livro de Lc 15.31,32 vemos um pai alegre com a volta do filho que o havia perdido, ou se perdido e penso que o pródigo recebe de Deus a lembrança do 1º mandamento com promessa, (Ex 20.12) o que lhe faz voltar.

“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”.

 Vendo todo novo evento, agora com a chegada do que havia perdido ou se perdido, o filho que fica não se agradara da volta de seu irmão. Encontramos agora o pai fazendo o que talvez, não fora feito quando o pródigo decidiu sair, para que talvez não aconteça com este o que acontecera com Absalão, embora por outro motivo, ainda não justificado. 

Conclusão:
Sejamos pois como o pai. O que errou?
Sim, não quando errou, mas sim quando teve a sensibilidade de discernir a 2ª chance que Deus lhe deu de perceber a dádiva que recebeu do Senhor. Deus lhe deu a oportunidade de trazer de volta para si seu filho, apressou-se, em preparar um banquete, penso inesquecível, colocando-lhe um anel para que todos vissem a quem ele pertencia e que era um homem renomado, pois muito simbolizava este anel na cultura em que relata o texto.

Hoje, pais, Deus também nos desperta e nos da uma segunda chance. Tenhamos a mesma sensibilidade do pai do filho pródigo para que depois não tenhamos a mesma experiência que o pai de Absalão.

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