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Versículo do Dia


quinta-feira, 4 de abril de 2024

O Dever dos pai à luz da Bíblia e da constituição

Um Chamado ao Amor.
Uma Responsabilidade.

Introdução

O amor é uma força transcendental que permeia as páginas da Bíblia e os princípios fundamentais consagrados na Constituição. Quando se trata de filhos atípicos, como os autistas, é necessário examinar mais de perto o papel crucial dos pais no cumprimento desse dever. Nesta dissertação, exploraremos o que a Bíblia e a Constituição nos ensinam sobre o dever materno em relação a um filho atípico, e como a falta desse amor viola os direitos fundamentais consagrados tanto nas Escrituras quanto na legislação.

1 - O Amor Materno na Bíblia

   A Bíblia nos apresenta exemplos marcantes do amor materno, que refletem o próprio amor de Deus. Em Provérbios 31:15, lemos: "Ela se levanta, também, de noite, e dá comida à sua casa, e a tarefa às suas servas." Essa passagem destaca a dedicação e o cuidado materno, que inclui o fornecimento das necessidades básicas da família, incluindo os cuidados especiais que uma criança atípica pode necessitar. Além disso, em Tito 2:4-5, as mães são instruídas a amar e cuidar de seus filhos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada.

2 - O amor Paterno na Bíblia 

O amor paterno, à luz da Bíblia, é exemplificado de várias maneiras. Por exemplo, em Lucas 15:20, a Parábola do Filho Pródigo ilustra o amor incondicional do pai, que recebe seu filho de volta com alegria, apesar de seus erros. Além disso, em Efésios 6:4, os pais são encorajados a não provocar seus filhos à ira, mas a criá-los com disciplina e instrução cristã. Em muitos outros versículos, como Provérbios 22:6, a importância de guiar os filhos no caminho certo é enfatizada. Em resumo, o amor paterno na Bíblia envolve cuidado, disciplina, orientação e perdão.

3 - Os Direitos da Criança Atípica na Constituição

   A Constituição garante direitos fundamentais a todas as pessoas, independentemente de sua condição. Artigos como o Artigo 5º, que estabelece que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", e o Artigo 227, que afirma que "é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à vida", garantem os direitos das crianças atípicas, incluindo o direito à igualdade, à vida e à proteção contra qualquer forma de discriminação.

4 - A Ausência de Amor para com o Filho Atípico

   Quando os pais não ama ou negligencia um filho atípico, falham em cumprir seu dever, conforme prescrito pela Bíblia e pela Constituição. Essa falta de amor pode ser considerada uma violação dos direitos da criança, garantidos pelos princípios bíblicos e pelas leis constitucionais. Além disso, a negligência emocional e física pode ser entendida como uma forma de violência contra a criança, infringindo seus direitos fundamentais à vida, à saúde e ao bem-estar.

5 - As Ramificações Legais e Morais

  É crucial que a sociedade reconheça e condene tais comportamentos, garantindo que os pais atípicas recebam o apoio e os recursos de que necessitam para cumprir seu dever maternal de forma adequada. Isso inclui a oferta de assistência médica, terapêutica e educacional adequada para crianças atípicas, bem como programas de apoio e orientação para as famílias. Além disso, a conscientização e a educação sobre as necessidades e potenciais das crianças atípicas são essenciais para promover uma cultura de inclusão e respeito.

Conclusão

À luz dos ensinamentos da Bíblia e da Constituição, o dever de TODA família para com um filho atípico é claro: amá-lo, protegê-lo e cuidar dele com todo o seu coração e alma. Quando esse amor é ausente, TODA sociedade  falha em proteger os direitos e o bem-estar das crianças atípicas. Que possamos todos nos esforçar para promover um ambiente de amor, compaixão e aceitação, onde todas as crianças, independentemente de suas diferenças, possam florescer e prosperar, conforme estabelecido pelos princípios bíblicos e constitucionais.


Por; Pr. Carlos Ferreira

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Explorando a misericórdia de Deus

 

Texto Áureo:

"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã." Lm 3:22-23

 Introdução

Neste sermão, mergulharemos na profundidade da misericórdia de Deus, explorando a magnânima qualidade de Sua natureza, conforme revelada nas Escrituras Sagradas. A misericórdia divina não se limita a um simples traço emocional, mas é uma característica fundamental da essência de Deus, tecida ao longo de todas as Escrituras.

 1 - Natureza Inesgotável da Misericórdia Divina Lm 3:22

Palavras-chave: "Misericórdias" ("חַסְדֵּי", chesed) e "não têm fim" ("תָּמְנוּ", tamnu).

Análise: O termo "chesed" implica bondade amorosa, fidelidade, e misericórdia. Gramaticalmente, "chesed" está no plural, sugerindo uma multiplicidade de atos misericordiosos. O uso do verbo "tamnu" indica continuidade e permanência. Neste versículo, somos assegurados de uma misericórdia persistente e ininterrupta.

 2. Renovação Diária da Misericórdia Lm 3:23

Palavras-chave: "Renovam-se" ("חֲדָשִׁים", chadashim).

Análise: O uso de "chadashim", que significa "novo" ou "renovado", no plural, sugere uma renovação constante que ocorre a cada manhã. A construção verbal destaca a ação recorrente, garantindo aos crentes que a misericórdia de Deus não é um recurso finito, mas uma fonte que se renova incessantemente.

 3 - Resposta Humana à Misericórdia Divina Mq 6:8

Texto referência: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que pede o Senhor de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?"

Palavras-chave: "Ames a misericórdia" ("אָהַב חֶסֶד", ahav chesed).

Análise: "Ahav" é uma instrução ativa para amar, implicando uma escolha e ação contínua, não apenas sentimentos internos. "Chesed" novamente aparece, conectando a ação humana com a característica divina. Este versículo desafia os ouvintes a imitar Deus em Sua misericórdia.

 Conclusão

A misericórdia de Deus, como discutimos, é uma realidade contínua, inesgotável e renovadora. Não é apenas um aspecto de Deus para reconhecer, mas também um atributo para refletir em nossa própria vida. Ao compreender a imensidão da Sua misericórdia, devemos nos sentir compelidos a agir justamente, amar a misericórdia e andar humildemente, espelhando o caráter de nosso Criador no mundo que nos rodeia. Que a conscientização da Sua misericórdia infinita e renovadora nos inspire a viver de forma que honre e exalte Sua santidade e amor.

 

Por; Pr. Carlos Ferreira


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

A Importância da Comunhão com Deus

 

Texto Áureo

"Aproximemo-nos, portanto, com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos graça, a fim de sermos ajudados no momento oportuno." Hebreus 4:16

 Introdução

É com grande alegria e temor reverente que vamos explorar a Palavra de Deus e refletir sobre a importância da comunhão com nosso Criador. A passagem que nos guiará é Hebreus 4:16, que nos convida aproximarmo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça no momento oportuno. Vamos explorar os tesouros escondidos neste versículo à luz dos textos originais, buscando aplicar suas verdades transformadoras às nossas respectivas vidas.

 1 - Aproximação Confidente

No original grego, a palavra-chave para "aproximar" é "προσέρχομαι" (proserchomai), que denota não apenas uma aproximação física, mas uma chegada com reverência e confiança. Analisaremos como essa confiança impacta nossa comunhão com Deus, destacando a necessidade de abandonar o medo e nos aproximarmos com a certeza da aceitação divina.

A confiança é um elemento vital em nossa comunhão com Deus. Quando nos aproximamos do trono da graça, não o fazemos com timidez ou receio, mas com uma confiança baseada na promessa da aceitação divina. A palavra grega "προσέρχομαι" (proserchomai) implica não apenas uma aproximação física, mas uma chegada com reverência e fé. Esta confiança é fundamentada na obra redentora de Cristo, que nos permite aproximarmo-nos do Pai sem medo do julgamento. Como cristãos, somos chamados ao abandono da insegurança e a timidez, compreendendo que, por meio de Cristo, podemos nos aproximar confiantemente do trono da graça.

 2 - O Trono da Graça

No hebraico, o termo "trono da graça" revela a riqueza da benevolência divina. A palavra "חֶסֶד" (chesed), frequentemente traduzida como "graça", vai além de uma mera concessão; ela abrange o amor leal e incondicional de Deus. Vamos explorar como a compreensão desse trono de graça transforma nossa abordagem da comunhão, estimulando-nos buscar a presença de Deus com corações agradecidos.

Ao contemplarmos o "trono da graça" no hebraico, somos levados a compreender a riqueza da benevolência divina. A palavra "חֶסֶד" (chesed), frequentemente traduzida como "graça", vai além de uma mera concessão. Ela abrange o amor leal e incondicional de Deus, manifestado em Sua disposição de agir em nosso benefício, independentemente do que merecemos. Este trono da graça não é apenas um local de concessão, mas um lugar onde experimentamos a presença amorosa de Deus. Ao reconhecermos o significado profundo dessa graça, somos instigados a abordar nossa comunhão com Deus não apenas como beneficiários, mas como adoradores agradecidos.

3 - Misericórdia e Graça no Momento Oportuno

A expressão "no momento oportuno" no grego é "εἰς εὔκαιρον βοήθειαν" (eis eukairon boetheian), destacando a ideia de ajuda no tempo certo. Examinaremos como a comunhão com Deus nos concede misericórdia e graça no exato momento em que mais precisamos, fortalecendo-nos para enfrentar os desafios da vida.

A promessa de "receber misericórdia e encontrar graça no momento oportuno" ecoa no original grego com a expressão "εἰς εὔκαιρον βοήθειαν" (eis eukairon boetheian). Essa construção destaca a ideia de receber ajuda no tempo certo, quando mais necessitamos. A comunhão com Deus não é apenas uma experiência teórica, mas uma fonte prática de sustento e fortalecimento em meio às tribulações. Ao nos aproximarmos do trono da graça com confiança, somos convidados a depositar nossas preocupações diante do Deus que providencia misericórdia e graça no momento oportuno. Esta promessa não é apenas reconfortante, mas também desafia nossa fé a confiar na soberania divina.

 Conclusão

Ao concluirmos nossa jornada pela riqueza textual de Hebreus 4:16, que nos convida à comunhão com Deus, somos desafiados a refletir sobre a qualidade de nossa aproximação, a compreensão do trono da graça e a confiança na provisão divina no tempo oportuno. Que este entendimento nos inspire a buscar uma comunhão mais profunda e constante com o nosso Senhor, transformando nossas respectivas vidas e impactando o mundo ao nosso redor. Que a graça e a paz do nosso Deus estejam conosco.

  Por; Pr. Carlos Ferreira