Quando uma igreja morre.

Textos: Atos 4:36,37; 5:1-11

Introdução

Muito me incomoda ver a igreja de Cristo, a que deveria estar edificada sobre a rocha, aceitando comer qualquer iguaria oferecida. Igrejas que não aprenderam e não estão dispostas a aprender. Igrejas que optam por um evangelho superficial. E por este motivo, encontramos igrejas com mais de dez anos de existência inserida na sociedade, porém a sociedade onde inserida está se quer tem conhecimento da sua existência. Com isso passam-se os anos e a sociedade vai morrendo sem Cristo.
Paz-me dizer, não só morre a sociedade sem Cristo, como a sociedade com Cristo (a igreja). 70% dos casos de depressão e loucuras nas estatísticas são de pessoas oriundas de igreja evangélica.

Consternando minha indignação, apresento-lhes três dos motivos cruciais para a morte de uma igeja:

1 – Uma igreja morre quando disfarça quem ela de fato é;

Barnabé, o levita da cidade de Chipre narrado no capítulo anterior nos ensina como devemos ser, Ele vende sua propriedade e ofertou a igreja, enquanto hoje encontramos crentes que só dizimam porque não entenderam o verdadeiro sentido do dízimo. Sem dizer os que não entregam com alegria (lembra da freira do clássico Gosth que entregou o cheque contra sua vontade?), além de não ofertar, se quer o dizimo do seu tempo, seja cuidando do templo, do próximo ou até de si mesmo fazendo, pelo menos sua reflexão bíblica diária. 

2 – Uma igreja morre quando tem seus valores e princípios corrompidos;

Vivemos um sincretismo religioso (etimologicamente, se originou a partir do grego sygkretismós, que significa "reunião das ilhas de Creta contra um adversário em comum"), ou seja, vivemos uma fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, aquela melhor nos apraz, um conflito dogmático anormal, onde pregamos uma graça sem graça e vivemos quase, ou se não a verdadeira desgraçada e pra piorar queremos encher a igreja de loucos escravizados no nosso dogmatismo religioso, onde não pode isso, não pode aquilo para os outros, pois para nossos “achismos” dizemos “é melhor errar tentando acertar do que errar por não tentar.” 

Ananias e Safira ignoraram a uniciencia de Deus, fingindo-se diante dos apóstolos serem como Barnabé. Todavia, suas respectivas naturezas eram de Judas, o que os levou a morte.

Não existe vida espiritual para Deus. Pra Deus a espiritualidade que gera vida.

3 – Uma igreja morre quando esquece seu papel;

O papel da igreja é fazer discípulo, ensinando-os e batizando-os ciente que ao exercer sua função, agora terá que exercer a função da administração dos domésticos da fé vivendo mutuamente no temor do Senhor. Para que uma igreja não morra é preciso seguir boa referencia. 

32 Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.  

33 Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. 

34 Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes 

35 e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.

Conclusão

Uma igreja vive, quando vive vivendo e vivendo vive a vontade de Deus, ciente que Sua vontade é que os que se dizem ser igreja, vivam como igrejas em amor, paz e harmonia.

Todavia somos verdadeiros juízes. Se tivéssemos tantos intercessores como temos juízes dentro da igreja teríamos uma igreja lota e sadia. Não adianta dizer o que faz, precisamos mostrar o que fazemos, pois os frutos revelam quem verdadeiramente somos.

Saiba de uma coisa, quando você ver uma pessoa apontando os erros alheio, não se engane essa pessoa está querendo desviar a podridão da sua própria vida. E muito deseja ser como aquele a quem aponta, pois se olhar para si, é capaz de morrer por não aguentar seus próprios erros. Não tente ser quem você não é.