Versículo do Dia


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Perdidos na casa do Pai

Texto: Lc 15.25-30

Introdução:
O texto que acabamos de ler, relata o cuidado de Jesus ao tratar de uma família que parecia viver problemas internos, não preocupado expor qual tipo de problema a família enfrentava. Todavia, por algum motivo o filho pródigo desejou sair de casa, e, ainda sem direito. Conforme afirma o autor aos Hebreu 9.17 que diz: “um testamento só tem validade legal após a confirmação da morte do testador. Ainda assim, pede sua parte da herança ignorando a vida de seu próprio pai.  
O assunto parecia ser tão delicado que jesus, para falar do mesmo, usa duas metáforas:  
a) As 100 ovelhas, representando aquelas ovelhas que estão se afastando da igreja e estão perdidos, porém, ainda com a possibilidade de ser encontrada. Pois estão perto da igreja. v4
b) A dracma perdida dentro de casa, representando aquelas ovelhas que estão perdidas dentro da igreja. v8
Embora o título usado por Jesus seja a "parábola do filho pródigo", encontramos três personagens nesta parábola. O filho pródigo, propriamente dito. O pai e o filho mais velho.

Observando o diálogo do pai com os filhos, identificamos ambos confusos em sua intimidade com o pai.  

1 - A atitude do pai com o filho pródigo; v12b
  O texto apresenta um pai consciente. Afinal, um filho que sai da proteção de seu pai, principalmente por rebeldia, cedo ou tarde, quando tudo dá errado em sua vida, a única coisa que lhe resta fazer, é voltar para casa.    

2 - A atitude do filho pródigo; v13a-24
 Dos versos 13-24, encontramos um filho rebelde que após receber de seu pai, ainda em vida, sua parte da herança, vai para uma terra distante e gasta tudo que tinha desordeiramente. Seu desejo na fartura era de sair da presença do pai.
Na miséria, trabalhar cuidando dos porcos de seu pai, inclusive para se alimentar-se com estes.
Muitas vezes, agimos exatamente como o filho pródigo, na fartura esquecemos do Pai fazendo o Espírito Santo gemer com gemidos inexprimível (Rm 8.26b).
     
3 - A atitude do filho mais velho; v25-30
 Dos versos 25-30, vemos a indignação do filho mais velho ao ver a atitude de seu pai oferecendo um banquete pelo arrependimento e retorno de seu irmão. Por não saber discernir seu relacionamento com o pai, reivindicando sua fidelidade no serviço, quantos cristãos já deixaram de participar do grande banquete espiritual, julgando quem deve ou não participar deste banquete?
O filho mais velho observava seu pai mais como senhor do que como pai.

A palavra grega "dulós", originalmente usada para definir a palavra "servo", pode ser traduzida, por servo (o que serve por prazer) ou por escravo (o que serve por obrigação) e possivelmente o filho mais velho a definiu de forma errada. Como você tem servido a Deus?

4 - A atitude do pai com o filho mais velho; v31
Assim como o pai teve a atitude de entregar parte da herança de um filho, porque não entregou a parte do outro?
Porque um filho se rebelou e ainda rebelado expressou seu desejo ao pai. O outro, antes de também se rebelar, nunca apresentou a seu pai sua vontade.
-Ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.

Conclusão v32
O Pai, não está preocupado com seu erro. Seu pecado, segundo o autor aos Hebreus 10.17, Ele já jogou no mar do esquecimento sem direito a pesca. Sendo assim, reconheça sua falha, arrependa-se, volte para casa do Pai. Certamente será bem recebido. E poderá participar do grande banquete espiritual, pois a Bíblia afirma que há festa no céu quando um pecador se arrepende (Lc 10.7).      

Por: Pastor Carlos Eduardo (Pr. Kadu)

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