Versículo do Dia


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A Importância da Sexualidade no Casamento.


Quando Deus fez o primeiro casal, incluiu em sua estrutura emocional e física, os órgãos e o instinto sexual. E o fez com propósitos muito elevados, como tudo que o Criador realizou. Dessa forma, a sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano. Dela, ninguém pode se afastar. Quando alguém diz que é homem ou mulher, está implícita a idéia de sexo, de modo natural. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental, indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges, dentro do plano de Deus para o matrimônio. Vamos refletir um pouco sobre esse importante assunto.

1. A visão bíblica do sexo.

  O sexo foi feito por Deus

- Deus fez o homem, incluindo o sexo, e "viu que tudo era bom", Gn 1.31. As mãos que fizeram os olhos, o cérebro, também fizeram os órgãos sexuais. Aquele que criou a mente, também criou o instinto sexual.
- Jesus, mesmo em sua missão divina, era homem normal, incluindo a sexualidade Lc 2.21-23

O plano de Deus em relação ao sexo

- Deus quis, na sua soberania, que o homem participasse DIRETAMENTE da obra da Criação, através da procriação, dando-lhe instrumentos maravilhosos que são os órgãos e o instinto sexual. Nesse plano, observamos os seguintes aspectos, dentro da vontade de Deus:

1) O uso dos órgãos sexuais é privativo dos casados.

- A ordem de crescer e multiplicar foi dada a um casal, Gn 1.27,28.
- Deus não achou bom que o homem vivesse só, Gn 2.18,24; Sl 68.6;113.9.
- O homem é convidado a desfrutar o sexo com a sua mulher, Ct 4.1-12. 

2) A relação sexual do cristão.

- Sua natureza foi prevista por Deus, Gn 1.27-28; 2.24. Portanto, não era, nem é e nem será pecado dentro dos princípios de Deus, Hb 13.4.

- Sua finalidade foi da procriação, Gn 1.27, 28; da satisfação (bem-estar, prazer, gozo), Dt 24.5; Pv 5.18-23; Ec 9.9; Ct 4.1-12;7.1-9; do ajustamento mútuo entre marido e mulher,1 Co 7.1-7: a) O princípio da prevenção (v.2); b) O princípio do direito mútuo (ou do dever) (v.3); c) O princípio da autoridade mútua (v.4); d) O princípio do hábito (v. 5).

- Sua funcionalidade foi para ser exclusiva, Gn 2.24; Pv 5.17; alegre, Pv 5.18); santa, Hb 13.4; natural, Ct 2.6; 8.3 (isto é, sem acessórios).

2. As perguntas mais frequentes sobre o sexo.

  a) O casal pode fugir da rotina do “feijão com arroz”? Sim, o casal pode e deve quebrar a rotina e monotonia da vida a dois com criatividade e improviso. O casal de Cantares é capaz de se relacionar fora de seu leito conjugal, 3.4; de sair pra jantar, 2.4; de apreciar uma dança particular e privada, 6.13; de sair de férias ou a passeio, 2.10-13; 4.8; 7.11,12.

b) O local do ato sexual tem alguma influência sobre o desejo sexual? Sim, em Cantares encontramos um ambiente favorecedor da relação sexual. A casa arrumada ao gosto dela conforme a preferência dele, Ct 1.17; o quarto deve ser o Santo dos Santos do amor conjugal. É o lugar da nudez moral, psicológica e física, Ct 1.4; a cama que deve ser o altar desta entrega de amor, Ct 1.16b.

c) Quais os limites entre um casal dentro de quatro paredes? Vale tudo? Pode sexo oral e anal? Mesmo sabendo que muitos líderes pensam de modo diferente, exponho aqui o que penso: Primeiro, à luz do texto de 1 Co 7 o “corpo” da mulher pertence ao marido e vice-versa; Segundo, a lei do amor deve ser aplicada, pois amor não gera constrangimentos. Ou seja, o limite do que se pode fazer com o cônjuge será o amor em respeito a heranças psicológicas, morais, familiares ou religiosas; Terceiro, o texto de Romanos 1 trata de homossexualismo feminino e masculino e outras perversões sexuais, não do sexo anal; Quarto, o texto de Ct 7.3 refere-se a genitália (traduzida por umbigo) como taça onde o marido bebe seu vinho. Portanto, esta é uma decisão que só compete a cada casal tomar entre si e diante de Deus ante estas verdades expostas.

d) O casal pode usar revistas ou filmes pornográficos  e outros acessórios para esquentar a relação? Revistas e filmes eróticos, vibradores, chicotes, etc, não são coisas naturais. Quando a Bíblia está falando de prazer sexual, está falando de coisas naturais. Estes acessórios induzem a fantasia fora da pessoa e corpo de seu cônjuge. Isto é perigoso!

e) Filhos pequenos atrapalham a relação sexual? Não atrapalham quando a mulher sabe separar seu papel de mãe e esposa. Sendo assim, ela saberá a hora de cada uma das coisas.

f) Qual a freqüência da relação sexual entre o casal cristão? Esta é uma decisão particular de cada casal conforme suas carências, lembrando sempre do princípio de 1 Co 7 (não se recusarem por muito tempo). Quando o princípio da mutualidade é praticado o cônjuge não vai para a cama só quando está com vontade, mas quando o outro também está. Isto é solidariedade erótica!

g) É pecado se masturbar? A automasturbação é um infantilismo psicológico prejudicial. Foge do principio do prazer mútuo da conjugalidade. Ec 9.9.

h) Por que muitas mulheres não chegam ao orgasmo? Porque muitos homens desconhecem as preliminares do ato sexual ou os pontos G´s da mulher. Se ele conhece e sabe, é um egoísta e sem amor. Não está cumprindo Pv 5.19.

i) O que fazer quando o marido só procura a mulher quando quer e leva meses? Ela deve conversar com ele francamente sobre sua necessidade sexual e procurar ser mais sedutora.

j) O que uma mulher deve fazer para sentir orgasmo? Conversar francamente com o marido para que ele seja paciente e longânimo na relação, ou seja: se segure por mais tempo; e no ato, que a mulher leve-o aos pontos de seu corpo que lhe dão mais prazer.

l)  Por que ao conversarmos sobre sexo ficamos excitados? Simplesmente por causa do psicológico. Sexo é o psicológico utilizando-se do biológico.

  Conclusão
 O homem cristão precisa compreender o valor da sexualidade, e ser grato a Deus por isso. Faz-se necessária uma visão abrangente do tema, de modo a não se deixar levar por conceitos e preconceitos que só fazem prejudicar o bom relacionamento entre as pessoas, principalmente entre marido e mulher, a quem Deus concedeu a bênção da união conjugal, como algo belo, santo e agradável, não só com finalidade procriativa, mas como meio de obter um relacionamento estável, rico em alegria e prazer.

Por: Pr. Adriano Moreira


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