Versículo do Dia


sábado, 10 de novembro de 2012

A história de Josafá


O Senhor esteve com Josafá

Josafá, filho do rei Asa, pôde observar as experiências positivas de seu pai, quando esse se dedicou ao Senhor; e as negativas, quando, já no final da sua vida, encheu seu coração de orgulho e auto-suficiência e se afastou d'Ele. Por isso, ao subir ao trono impressionado pelas experiências de temor e devoção ao Altíssimo, preferiu seguir o caminho da piedade.

Esse monarca – começou a reinar aos 35 anos e que permaneceu no trono por 25 anos, foi, depois de Salomão, o mais preparado rei de Judá, pois deu novos rumos à nação ao fazer alterações não só políticas e econômicas, mas também religiosas.

Politica: Josafá obteve tamanho prestigio nacional que era constantemente presenteado pelo seu povo, rei carismático, extrapolou fronteiras e adquiriu fama e simpatia internacional, até mesmo de povos vizinhos que outrora tinham sido inimigos da nação.

No início de seu reinado, era inimigo de Israel, por isso fortaleceu as cidades fronteiriças ( ll Cr 17.1,2), mas quando teve oportunidade fez aliança de paz com o Reino do Norte (ll Cr 18.1).Para adquirir honra e respeito de seus vizinhos, montou uma grande estrutura militar, um exército poderoso que há muito tempo não se via.

Em ll Cronicas (17.14-18), são mencionados cinco batalhões de soldados com um total de mais de um milhão de homens. Isso, sem duvida, era uma força militar expressiva, que perdeu seu poderio devido a aliança do monarca com Acabe,rei de Israel. Josafá poderia ter paz com seu vizinho, mas não deveria estabelecer aliança, pois não era da vontade do Senhor. Nessa aliança, Josafá promoveu o casamento de seu filho com a filha de Acabe e Jezabel , uniu seu exército com o do perverso rei do Norte e ainda saiu à guerra com esse rei ( ll Cr 18.1,3;19.2,3). Esses acordos colocaram a vida de Josafá em perigo durante a batalha e ainda manchou sua imagem de líder exemplar frente a seu povo.

Posteriormente, sua perversa nora Atalia, quase riscou a disnatia de Davi do trono de Israel ao tentar assassinar todos os sucessores.

Isso demonstra que devemos tomar cuidado com as pessoas com as quais nos aliamos. As escrituras nos aconselham a vigiarmos muito nossos relacionamentos ( ll Co 6.14-18 )

Economia: Josafá fortaleceu muito o reino. Não há muitas informações quando a esse aspecto, porém isso fica evidente ao analisarmos sua trajetória e seus feitos. As escrituras revelam que alguns filisteus eram tributários ( ll Cr 17.11 ) e que Edom , nessa época, constituía-se num estado vassalo de Israel ( l Rs 22.47 ). Isso garante uma boa quantia de recursos ao tesouro de Israel. Alem disso, há registros de que esse rei fortificou cidades e retomou projetos de construções ( llCr 17.12b ), .inclusive cidades armazéns ( llCr 17.12 ), liderou um numeroso exercito ( (llCr 17.13-19) e acumulou grande riqueza (llCr 18.1a).Todas essas realizações só eram possíveis quando um reino se encontrava forte economicamente.

Para isso manteve grande fidelidade ao Senhor. Fidelidade essa aplicada primeiro a sua vida pessoal e depois ao seu reino. No que se refere a sua vida pessoal, foi autêntico seguidor do verdadeiro Deus ( ll Cr 17.3,4).

Religião: Josafá foi responsável pela purificação do culto que se prestava ao Senhor ( llCr 17.6). Além disso, executou a nobre tarefa de levantar uma comissão especial, composta de 5 oficiais, 9 levitas e 2 sacerdotes para percorrerem todas as cidades de Judá para ensinar a Lei do Senhor ao povo ( ll Cr 17.7-9 ). Foi essa proximidade do povo com a Palavra de Deus que ajudou a nação a se firmar como o povo santo do Senhor.

Um dos resultados maravilhosos de se ensinar as Escrituras a todo o povo de Judá se encontra na celebre batalha contra Moabe e Amom registrada em ll Crônicas ( 20 ). Nessa batalha, o inimigo era superior, pois possuía um exército enorme. Josafá não sabia o que fazer para enfrentá-los, resolveu simplesmente orar e expressar isso ao Senhor. Ouviu como resposta que deveriam apenas tomar posição e confiar no Altíssimo. Aquela batalha seria do Senhor e não sua e de seu exercito. O rei cumpriu as orientações de posicionar o exército e ordenou que todos adorassem a Deus em pleno campo de batalha. Isso foi suficiente para terem a vitória sem ter que lutar, pois quando se aproximaram do inimigo encontraram todos mortos. Assim, apenas recolheram os despojos.

Esse exemplo evidencia para o cristão que devemos aplicar os mandamentos do Senhor aos nossos corações, ensiná-los a todos e nos entregar a uma verdadeira adoração, das demais coisas o nosso Deus está cuidando.

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal, Livros Históricos ( IBAD ).

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